quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Venezuela: A quem aproveita estes acordos patrocinados pelo Vaticano?



Unasul e Vaticano pedem fim da troca de acusações na Venezuela


Quito, 16 Nov 2016 (AFP) - Os mediadores do diálogo entre o governo da Venezuela e a oposição pediram, ontem (16), que "se ponha fim à campanha de desqualificações públicas" para fazer avançar o processo que busca reverter a crise política e econômica no país.


"Fazemos um apelo a todas as autoridades políticas do Governo Nacional e da Mesa de Unidade Democrática (MUD) para que respeitem o espírito e o conteúdo da Declaração Conjunta 'Conviver em Paz' (aprovada em 12 de novembro)", afirma um comunicado divulgado pela secretaria da Unasul.

O documento inclui o pedido para que "se ponha fim à campanha de desqualificações públicas que não contribuem para a convivência pacífica" na Venezuela, com o objetivo de "preservar as conquistas" [socialistas, das prateleiras vazias, das prisões políticas, da ditadura???] alcançados até agora.

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A secretaria-geral da Unasul, o representante do Vaticano, monsenhor Claudio María Celli, e os ex-presidentes Leonel Fernández, José Luis Rodríguez Zapatero e Martín Torrijos acompanham o diálogo entre o governo e a oposição.


No sábado passado, ambas as partes se comprometeram a manter "uma convivência pacífica, respeitosa e construtiva", de modo a encontrar um caminho para solucionar a crise.

Nos acordos anunciados, não há menção à exigência [por que não?] da oposição de reativar um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro, ou de antecipar eleições para o primeiro trimestre de 2017.

A próxima reunião entre os delegados do governo e da oposição está prevista para 6 de dezembro.


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