quarta-feira, 4 de março de 2015

Acusado de assédio sexual, Rajendra Pachauri deixa IPCC



Rajendra Pachauri, arauto e profeta do ambientalismo neo-comunista e presidente do Painel Intergovernamental sobre 
Mudanças Climáticas  IPCC


Acusado de assédio sexual, Rajendra Pachauri deixa IPCC

Acusado de assédio sexual, o indiano Rajendra Pachauri, presidente do IPCC desde 2002, chegou a declarar em 2009:

 “O estilo de vida ocidental é insustentável. Eu não entendo por que não pode haver um medidor em cada quarto de hotel para registrar quanto V. consome com o ar condicionado ou aquecimento e depois V. pagar. Com mudanças deste tipo, poder-se-ia obter que o pessoal comece a medir seus atos consumistas. 
"O uso de carros deve ser reprimido. Acho que podemos manipular os preços para regular o uso de veículos particulares. Os restaurantes oferecerem água gelada aos clientes é um esbanjamento enorme. Acho que (...)os adultos foram corrompidos por causa dos caminhos que percorremos há anos.” “The Observer”, 29.11.2009.

Eis que agora esse ícone dos ecologistas é obrigado a abandonar a presidência do IPCC em um momento crítico nas negociações para um acordo sobre emissões de CO2. 

Ele chegou a ganhar, em nome do IPCC, o Prêmio Nobel da Paz de 2007. Apesar de negar, Rajendra foi acusado de assédio feitas contra ele por uma funcionária de seu escritório de 29 anos.

Mas a polícia de Nova Délhi iniciou uma investigação formal contra o cientista de 74 anos. Como indícios estão e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp endereçados à suposta vítima.

Parece que ele não pode deixar a Índia, pois em carta ao Secretário da ONU ele insinua limitação em suas viagens apesar de não se referir aos tribunais de seu país. 

E renova a sua profissão de fé
'Para mim, a proteção do planeta Terra, a sobrevivência de todas as espécies e o caráter durável dos ecossistemas são mais que uma missão', afirmou. 'Essa é minha religião

No início da semana, uma corte indiana garantiu proteção a Pachauri contra eventual prisão preventiva até que o caso seja analisado pelo tribunal, amanhã. 

Seus advogados alegaram que o cientista sofre de problemas cardíacos. Sua defesa ainda insiste que os e-mails e mensagens enviados à funcionária não são de Pachauri e que um hacker invadiu seus computadores e passou a agir. 'Sr. Pachauri está prestando toda assistência à Justiça', declarou sua defesa.

Mas o caso abre uma crise a mais dentro do mundo científico. Em seu lugar no IPCC assume Ismail El Gizouli, de forma interina. A entidade foi quem liderou as pesquisas nos últimos anos, mostrando como a ação humana está promovendo o aquecimento do planeta. Tese, aliás, contestada por muitos cientistas sérios de renome.

Céticos das mudanças climáticas [este Blog faz a sua parte] vão tentar usar o fato (e a foto) como uma oportunidade para atacar a avaliação do IPCC sobre as consequências das mudanças climáticas, alertou Bob Ward, diretor do Instituto de Pesquisas Grantham, da London School of Economics.

'Essas conclusões do IPCC continuam a ser verdade (não cremos), com ou sem Pachauri.'


Fonte: Ag. estado)

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