segunda-feira, 10 de março de 2014

Reservas indígenas, instrumento bolivarianista no Brasil



O Titanic e a safra agrícola de 2013 (IV)


Helio Brambilla

Outra etapa da viagem foi Nova Trento, terra de Madre Paulina. Depois de a reverenciarmos, percorremos a Serra Catarinense que oferece aos passantes um belo panorama com fazendas e sítios de plantação de arroz e criação de gado. São quilômetros de rodovia cultivados em ambas as margens. Seus índices de produtividade são dos maiores do mundo.

       Segundo pudemos constatar, uma catástrofe se encontra prestes a desabar sobre a região. Um cataclismo? Em certo sentido, pior que isto, pois o governo quer demarcar uma reserva indígena de 14 mil hectares, uma “nação dentro da nação”, como afirmou o ministro Marco Aurélio de Melo no julgamento da Reserva Raposa/Serra do Sol, ao citar Plinio Corrêa de Oliveira.
      
         Afinal, ali vivem no ócio mais completo cerca de mil índios que não cultivam praticamente nada. Manipulados, pleiteiam a desapropriação de 14 mil hectares de terra para continuar no ócio de sempre. Entre outras coisas, os índios, ou seus procuradores, não permitem que a estrada de terra batida que liga Dr. Pedrinho a Itaiópolis – 95 km – seja asfaltada.

Valendo-se de leis espantosas, esses índios reivindicam as terras; não permitem que se trafegue por elas a fim de escoar a produção regional; não contentes com os bloqueios constantes das estradas, eles começaram a invadir as propriedades para saqueá-las e atear fogo em tudo que encontram pela frente.

         Há algum tempo, um proprietário local e alguns jornalistas da TV Bandeirantes foram sequestrados e maltratados pelos índios, pois faziam um trabalho de rotina de filmagem para ser levado ao ar. A FUNAI e o CIMI, porta-vozes ou quem sabe até mesmo ‘procuradores’ dos índios, nada dizem sobre as famílias expulsas de suas propriedades e que hoje vivem de favor ou pegam algum biscate na redondeza. Para eles não há direito humano...  
     
         O extrativismo feito pelos índios de madeiras como sassafrás, imbuia, cedro e outras espécies acabará por dizimar tudo. Quem fará caso disso? Pois o lema de nossos governantes parece ser: Para os índios, tudo! Para os brancos, nada! Para eles as leis ambientais não valem...

        Outra área visitada foi o oeste do estado, próximo da divisa com o Paraná, onde visitamos uma fazenda de erva mate, com cerca de 800 hectares de mata nativa de pinheiros, imbuias e outras espécies. O mate, igualmente nativo, está disseminado por toda a mata e, em algumas partes, replantado à sombra das árvores. Dos mates processados no Brasil, esta erva é das melhores.

Todo o processamento, da secagem à embalagem, é feito na própria fazenda, um primor de organização que gera centenas de empregos. Talvez, por isso mesmo, foi literalmente invadida por fiscais do Ministério do Trabalho, apoiados por contingentes da Polícia Federal. Eles vasculharam tudo a fim de constatar a existência do indefinido “trabalho escravo”, existente apenas entre produtores rurais, pois inexiste para os médicos cubanos...


      Triste constatar o zelo exasperado dos fiscais e da PF, enquanto a rodovia Dr. Pedrinho–Itaiópolis se encontrava obstruída por índios cometendo toda espécie de vandalismos contra os proprietários da circunvizinhança. Contra tais desmandos, nada! Direitos humanos, direitos humanos, quantos crimes se cometem em seu nome!

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