terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ecologia - Por que tanta insistência?



Congelamento da Baía da Guanabara?

 

       Luis Dufaur 

Eu havia prometido aos leitores voltar ao assunto do expressivo aumento do gelo no Ártico, o que sem dúvida constitui mais um desmentido aos profetas da “neo-religião” ecológica, igualitária e anticristã. Por que tanta insistência? Porque eles continuarão sua carga com novos pretextos e agouros.

        Mas de momento estão pagando uma conta especial por mais de 20 iates quebrados pelo gelo que não deveria existir no Polo Norte, em cujas águas plácidas e degeladas seus proprietários e tripulantes – “devotos” verdes, crédulos ou enganados – haviam idealizado uma travessia.

As referidas embarcações encontram-se sobretudo em Prince Regent Inlet e no Cape Bathurst, e navios quebra-gelo da guarda costeira do Canadá foram socorrê-los.

Já tivemos ocasião de escrever a respeito de reproduções de jornais da primeira metade do século XX tratando do caráter cíclico do fenômeno. Mas o catastrofismo midiático fez silêncio sobre as informações de seus colegas de outrora, mantendo na ignorância ou induzindo à confusão e/ou engano seus leitores sobre o “aquecimento global” e seu suposto efeito sobre o Ártico.

        Neste ano de 2013, algumas fontes difundiram notícias sobre o quase derretimento do gelo no Ártico em períodos anteriores, mas a grande mídia nada, ou quase nada, informou o público. Sequer por respeito aos jornalistas do passado.

        Querer – através da manipulação de modelos computacionais – atribuir ao homem o desaparecimento do Ártico seria tão irresponsável quanto anunciar por projeção matemática a data do congelamento da Baía de Guanabara como consequência do recente aumento do gelo no Ártico!

        A recuperação da camada de gelo no Polo Norte coincide com o ingresso da Terra em uma fase de resfriamento global que poderá durar quiçá até 2050 – dependendo da data, de fatores naturais e dos critérios de análise utilizados pelos cientistas.
 
 

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