sexta-feira, 12 de março de 2010

Quilombolas na Lagoa

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Depois da Reforma Agrária, a Reforma Urbana...
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O músico Luís Pinto Júnior, o Luís "Sacopã", o pretenso representante do "quilombo" onde moram 26 pessoas, nega estar desmatando a área. Ele admite que o terreno foi uma doação da família Darke de Mattos ao seu pai, que não teria registrado.
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Em relação à APA, ele diz que o parque Parque José Guilherme Merchior chegou depois dos moradores. – Nossa família vive nessa região há cem anos.
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Inicialmente, entramos com um processo de usucapião, que perdemos por três a zero em 2005. Atualmente, o processo está em terceira instância no Supremo Tribunal de Justiça.
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Coincidentemente, o relator, quando perdemos, foi afastado do cargo – defende-se, citando o desembargador Roberto Wider, que relatou o processo e foi afastado do cargo pelo Conselho Nacional de Justiça, por suspeitas de envolvimento em um esquema de venda de sentenças.
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Luís nega a intenção de novas edificações e também o desmatamento. – Não derrubamos uma árvore, e sofremos uma forte fiscalização da Prefeitura, tanto da Geo-Rio quanto da Secretaria de Meio Ambiente.
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Em relação à legitimidade do Quilombo, a atribuição é de responsabilidade da Fundação Palmares.
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O órgão afirma que a comunidade se autodeclara quilombola, e a certificação não é relacionada especificamente a geografia do lugar, e sim, aos laços culturais que uma comunidade tenha com a residência.
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– O conceito de quilombo como um local onde os escravos fugidios se agrupavam não se aplica mais.
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Descendente de Astréia Darke de Mattos, proprietária original do terreno, o empresário Darke de Mattos explicou que seu pai vendeu parte do lote anos atrás para um grupo de advogados, e o restante foi doado ao município para se tornar uma reserva ecológica.
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– Eu fui contra a venda, por achar que resultaria em especulação imobiliária. Nossa família é contra qualquer tipo de ocupação naquela área, inclusive da família Pinto, que teve apenas acordo de boca com a minha tia-avó Astréia – explica.
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Fonte: JB

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