sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Revés para a farsa quilombola

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"Essa tal de carambola"
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Ontem, postamos notícia sobre a anulação pela Justiça federal do processo de reconhecimento das terras pretensamente quilombolas de São Jorge, no município de São Mateus (ES).
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Com efeito, a juíza Stelly da Cruz Pacheco ao acatar pedido de Agenor e Minimozina Silvares derrogou o processo que demarcava 13.000 hectares para os supostos descendentes de quilombos.
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Em maio de 2007, os autores do Blog GPS do Agronegócio estiveram com Agenor Silvares, então com 81 anos, nascido e criado no lugar.
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O Sr. Agenor é pai de 16 filhos, sendo que vários deles mantêm roças na região. Ao ser perguntado por nós quando começou a ouvir falar de "quilombola", foi taxativo:
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"Só estou ouvindo agora. O pessoal do INCRA passou aqui. Estava visitando estas terras para essa tal de 'carambola', mas a gente não tinha compreensão, a gente ficou sem conhecer o que eles queriam".
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O fato de que mesmo os mais antigos não tenham ouvido falar de 'quilombolas', chegando mesmo a confundir o termo com 'carambola', vem confirmar que isso foi certamente maquinado em gabinetes com ar refrigerado, em Brasília.
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Infelizmente, sob pretexto de igualdade social, essa praga vai grassando pelo Brasil afora, criando entre nós um verdadeiro apartheid.
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Agenor confirmou, à época, que o INCRA lhe prometera terras... Ele cultiva nos seus atuais 2,5 hectares: coco, banana, mandioca e café.
Eles nos contou que há um certo tempo vendera parte de suas terras e comprou uma boa casa na cidade.
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E com linguagem simples disse "que com o dinheiro do aluguel da casa, mais um porquinho e umas bananas, vai dando para viver".
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Fonte: Livro "A Revolução Quilombola"
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