segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O TEXTO DE UMA JUÍZA ...

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... E UMA FOTO ESCANDALOSA
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Na página Tendências/Debates da Folha, uma juíza chamada Kenarik Boujikian Felippe escreveu um artigo defendendo com veemência a tal Comissão da Verdade e a punição aos torturadores.
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Mandaram-me trechos do artigo e eu chutei cá com os meus botões: aposto que ela pertence àquela tal Associação Juízes para a Democracia. Na mosca! É co-fundadora e secretária da associação.
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A tese da valente magistrada é que pode haver punição mesmo na vigência da Lei da Anistia, que não precisa ser extinta, porque a tortura não está entre os “crimes políticos e conexos” para os quais se prevê o perdão…
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Ah, bom! A esquerda brasileira sempre nos dando lições, não é? Cesare Battisti, o terrorista-fetiche de Tarso Genro, cometeu, segundo o ministro, “crime político”; já os torturadores teriam cometido crime comum, que não se enquadra na categoria de “conexo”.
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Já os atos terroristas da esquerda eram, claro!, crimes políticos. A íntegra do artigo desta senhora está aqui. Os argumentos são conhecidos, e já os contestei, creio, mais de uma centena de vezes.
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Vou demonstrar qual é a praia de Kenarik de outro modo. Vejam esta foto. Volto em seguida.
Viram?
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Aquele que está no centro, de barba, segurando um quadro é João Pedro Stedile, o chefão do MST, o movimento viciado em cometer crimes - na VEJA desta semana, ficamos sabendo que os sem-terra se transformaram agora em contumazes desmatadores da Amazônia.
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E o que ele faz ali? Ora, está recebendo uma homenagem da ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA!!!
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Sim, vocês entenderam direito. Os bravos magistrados da dita-cuja resolveram homenagear o MST pelo conjunto da obra. Kenarik é aquela senhora de vestido preto e braços cruzados ao lado de Stedile. Se quiser mais detalhes, vá à página do próprio
MST.x
Reparem: a tarefa de um juiz é, afinal de contas, julgar. E isso significa que os próprios atos do MST podem ser objeto do seu escrutínio. Se for um desses valentes da tal associação, já conhecemos o veredito antes mesmo de conhecer o caso ou a causa.
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Homenagear o movimento significa endossar os seus métodos, endossando também os seus crimes.
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Uma das coisas encantadoras dessa foto é aquele rapaz ao lado de Kenarik ostentando a camiseta com a palavra “Cuba”. Cuba é aquele país em que a oposição está na cadeia, onde a tortura a presos é, na prática, uma política de estado.

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A foto está cortada. Talvez falte um “s” ali, e esteja escrito “Scuba” na camista. A palavra é o acrônimo em inglês para Self-Contained Underwater Breathing Apparatus (Dispositivo para respiração subaquática autocontido).
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Um equipamento scuba fornece o ar necessário a quem pratica mergulho autônomo, de forma a permanecer debaixo de água por longos períodos.
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Uma coisa ou outra, estamos diante de um emblema. Stedile é o nosso grande “revolucionário”. E sua “revolução” é garantida com o dinheiro público do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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Kenarik, em sua sede implacável de justiça, não se constrange em aparecer nesse retrato, como se vê.

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Não custa lembrar que o decreto dos Direitos Humanos, em defesa do qual ela escreveu, extingue, na prática, a propriedade privada e cria uma categoria acima dos juízes.
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PS: Peço moderação nos comentários…

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Fonte: BlogReinaldo Azevedo




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