domingo, 15 de novembro de 2009

De picadinha em picadinha...





...Lula acabará com a propriedade privada





Agricultores realizaram ontem em Dourados MS) em protesto contra a demarcação de 3.746 hectares do distrito de Picadinha como área quilombola.




Os produtores rurais questionam a desapropriação e acusam o governo federal de “injustiça” com os moradores do distrito, que possuem terras no local há meio século.

Os manifestantes distribuíram adesivos e panfletos e coletando assinaturas em um abaixo-assinado que será encaminhado ao INCRA.

Em julho deste ano, técnicos do Incra elaboraram um relatório de identificação e delimitação da área, reivindicada por 15 famílias de descendentes de escravos.




Moradores do distrito tentaram impedir o levantamento e chegaram a expulsar os técnicos que só voltaram ao local sob escolta da Polícia Federal.




O relatório foi concluído e enviado a Brasília. As terras reivindicadas pelos remanescentes de quilombos pertencem a 56 produtores rurais.

As 15 famílias descendentes de escravos que atualmente ocupam uma área de 40 hectares argumentam que as terras pertenceriam ao ex-escravo Desidério de Oliveira.

Os agricultores contestam a existência de área quilombola e afirmam que Desidério Oliveira, estabelecido em Picadinha em 1923 vindo de Minas Gerais, nunca foi escravo.




Também de acordo com os produtores do local, Desidério comprou terras em Picadinha e depois vendeu a maior parte.

A área de Picadinha não foi incluída nos 30 decretos de regularização de terras quilombolas que serão assinados no dia 20 (Dia da Consciência Negra) pelo presidente Lula.




Entre as 30 áreas que serão regularizadas, quatro ficam em Mato Grosso do Sul - Furnas da Boa Sorte, Furnas do Dionísio, Colônia de São Miguel e Chácara Buriti.

Fonte: www.campogrande.news.com.br/


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