quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Esquerda católica lá e cá

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Sintonia entre bispo e ministro socialista
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No Chile como no Brasil, a esquerda católica vem insuflando a revolução indigenista. Lá e cá, os passos são sempre os mesmos. Começa-se por insuflar os “índios” para, em seguida, se pregar a paz e o confisco das “terras usurpadas pelos produtores rurais”.
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E colocam a boca no trombone das mil e uma entidades de plantão para fazer isso ressoar mundo afora: “Queremos apenas que se devolvam as terras usurpadas de nossos irmãos índios”.
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Leia com atenção a notícia abaixo:
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SANTIAGO DO CHILE, 1º/9/2009 (ZENIT.org). – Dom Fernando Chomali, bispo de Santiago, presidiu uma missa pelo Dia de Oração pelos Povos Originários, a 30 de agosto, junto a representantes da pastoral mapuche e membros de diversas comunidades mapuches de Santiago, na catedral metropolitana, celebração na qual também participou o ministro José Antonio Viera-Gallo.
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Em sua homilia, informa a Conferência Episcopal do Chile, Dom Chomali se referiu ao recrudescimento do conflito “que por longos anos aflige como uma ferida certas comunidades e que causou mortes, destruição de propriedades”, e pediu a Deus “que impere o diálogo, o bom espírito e o anseio da busca sincera da verdade, como requisito para que haja uma autêntica, verdadeira e justa solução a este conflito que ninguém quer”.
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Segundo algumas fontes, dos mais de 16 milhões de habitantes do país, pouco menos de 5% são indígenas, em sua maioria mapuches.
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O bispo assinalou que as políticas públicas “não podem ser feitas fora da cultura dos povos originários, mas assumindo-a em toda sua riqueza e pluralidade de expressões” e que apenas a partir deste reconhecimento “será possível uma harmoniosa convivência e o fim da violência, que impede o desenvolvimento dos povos, o bem-estar econômico e espiritual e impede de fomentar a cultura da paz e a civilização do amor”.
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No momento do ofertório, representantes mapuches levaram ao altar terra, fogo e água, sinais da natureza que os acompanham desde suas origens, além do pão e do vinho para a Eucaristia.
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Em declarações à imprensa, o ministro coordenador de Assuntos Mapuches, José Antonio Viera-Gallo, destacou o "grande papel" da Igreja Católica.
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Por outro lado, Abelino Quilaqueo Antilef, da comunidade Pastoral de Povos Mapuches de Santiago, disse que “o povo mapuche se sente entristecido por tudo o que passou”, e assegurou que “o que queremos é que haja paz, nossos irmãos mapuches do sul e os de Santiago não são pessoas terroristas, violentas. Queremos apenas que se devolvam as terras usurpadas de nossos irmãos”.
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