quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Congelamento dos índices de produtivdade

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Maldição para os que produzem?
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Ao realçar a agropecuária nacional diante da crise econômico-financeira mundial, o Deputado Lael Varella (DEM-MG) criticou hoje no plenário da Câmara a mudança dos índices de produtividade para fins de Reforma Agrária.
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Para o parlamentar mineiro, a reivindicação do MST se traduz numa grave injustiça exatamente contra a classe que vem correspondendo de sobejo ao nosso desenvolvimento econômico e social.
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Ironizando indiretamente a multiplicidade de bolsas, afirmou o Deputado: "A produção de alimentos vem socorrendo a classe mais pobre, permitindo a confecção de cestas básicas que ficariam sem conteúdo, não fossem o esforço, a dedicação e a técnica de nossos agropecuaristas".
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Ao chamar a atenção dos responsáveis pelo País, afirmou:
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"Um governo que se preze só poderia nesse momento apoiar, estimular e premiar os ruralistas para que prossigam a sua obra benfazeja. É o que normalmente fazem outros países, ciosos de sua agricultura."
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"No Brasil, porém, parece que produzir alimento para saciar os brasileiros, ademais de exportar e fornecer divisas, equivale a uma maldição que precisa ser castigada com as mais duras penas".
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"Se não vencermos o estigma ideológico de que tudo se deve reduzir a pequenas propriedades coletivizadas, estaremos caminhando para o abismo, abandonando o justo anseio de nos tornarmos um país rico".
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"E estaremos, Sr. Presidente, disso tenho toda convicção, imitando o infeliz Zimbábue, que sob o tacão de ferro de um ditador desalmado, passou em poucos anos da abundância para a fome mais atroz".
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"Colocar sobre as cabeçasdos produtores rurais já ameaçadas pelas hordas de invasores do MST mais uma espada, a dos índices de produtividade, equivaleria obrigá-los a uma produção quase impossível".
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"Tais índices de produtividade não são exigidos nem da indústria, nem do comércio, nem do rendimento escolar e de nenhuma atividade humana".
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"Tudo isso representa um contra-senso, uma verdadeira conspiração contra o País, uma discriminação radical da classe rural, no caso a mais produtiva do País".
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"Nas áreas onde se fez a Reforma Agrária, nos tais projetos de assentamentos rurais, não se exige produtividade nenhuma dos assentados".
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"A política de fixação de índices de produção à classe rural representa medida dirigista, de inspiração marxista, e torna-se especialmente perversa quando se lhe é atrelada a pena de desapropriação da terra".
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"Não se pode, simplesmente sob alegação de que a técnica produtiva progrediu, aumentar índices que dependem também de outros fatores como o clima e o mercado".
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"O País produz quatro vezes mais alimentos do que o necessário para as suas necessidades. Com os índices em vigor, se todas as propriedades agrícolas do Brasil os alcançassem, o País se veria às voltas com uma crise de superprodução".
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Lael Varella ainda perguntou: "... Ou o pretendido aumento dos índices de produtividade da terra estaria atendendo a outros interesses não declarados?"
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E prossegue: "Sobretudo, não sejamos hipócritas. É sabido que o aumento de tais índices vem sendo propugnado pelo MST, que na verdade quer lançar na categoria de improdutivas, com uma só penada, propriedades altamente produtivas".
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"O MST quer assim exercer sobre as trras sua ânsia tirânica de invasões e depredações, até que possa, através das desapropriações do INCRA, transformá-las em favelas rurais, como resultado natural da tão propalada Reforma Agrária".
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Lael Varella encerra: "É imperioso congelar os índices de produtividade por longo período para o bem e tranqüilidade do povo brasileiro, da produção, da economia nacional e da Paz no Campo".
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