segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Pobres índios cuidados pela FUNAI

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Vítimas do tráfico e da violência
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“Nós implantamos o toque de recolher, por causa dos conflitos entre grupos de traficantes que estão agindo dentro desta aldeia e de Jaguapiru. Quem desobedecer pode morrer, no facão ou na foice." afirma o cacique da Aldeia Bororó, Luciano Areovalo.
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O procurador da República em Dourados (MS), Marco Antônio Delfino, confirma a existência da situação, acrescentando que a conseqüência mais imediata é a violência.
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"Considerando as proporções, o índice de assassinatos nas aldeias Bororó e Jaguapirú é de 145 mortes para cada 100 mil habitantes. O atual índice de homicídios no País é de 24,5 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes", afirmou o procurador.
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Informações recolhidas apontam que os índios estariam trabalhando na colheita e processamento da maconha paraguaia em Capitán Bado, divisa com Coronel Sapucaia (MS) e receberiam como pagamento a própria droga.
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As duas aldeias, instaladas a 7 quilômetros do centro de Dourados, abrigam quase 14 mil índios das etnias guarani-caiová, em 3.500 hectares. São divididas pela rodovia estadual Dourados-Itaporã, cujo tráfego é intenso.
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Os criminosos conseguiram fazer do lugar um dos mais protegidos entrepostos de distribuição da maconha paraguaia na região, devido às restrições impostas pela FUNAI sobre o policiamento.
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“A falta de definição para a segurança nas aldeias também colabora com o aumento da violência”, afirma o procurador da República.
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BLOG: Já imaginou o leitor quando a região se tornar uma "nação indígena"? Os pobres índios se tornarão vítimas da FUNAI e do CIMI ao ficar segregados em suas reservas como bichos em jardim zoológico.
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Fonte: OESP, 30/8/2009
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