quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Fruticultura cresce 30%, mas...

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...Lula prefere a reforma Agrária do MST
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Com a adoção de tecnologias no cultivo como a Produção Integrada de Frutas, introdução de variedades adaptadas, assistência técnica e melhor gestão da propriedade, fruticultores do Espírito Santo conseguiram, nos últimos seis anos, elevar a produção do Estado em 30%, sem aumentar a área plantada.
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"É um feito e tanto, considerando que são todos pequenos produtores", diz o pesquisador Aureliano Nogueira da Costa, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
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Em 2002, a produção anual de frutas no Estado não passava de 750 mil toneladas. Hoje, em 85 mil hectares, a produção é de 1,28 milhão de toneladas por ano. Segundo Costa, o segredo para elevar a produção sem expandir a área plantada é investir em aumento de produtividade.
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Para isso, o primeiro passo foi mapear clima e solo do Estado e formar pólos produtores. "Selecionamos as áreas que são aptas ao cultivo de cada fruta, com o menor risco de perdas", explica. "Isso, automaticamente, reduz o custo de produção." Depois, a pesquisa desenvolveu variedades de frutas mais produtivas e resistentes, adaptadas especificamente para aquelas áreas.
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As frutas que tiveram aumento de produtividade mais expressivo foram abacaxi, que saltou de 15 toneladas/hectare para 45 toneladas por hectare, e o mamão, que passou de 40 para 70 toneladas por hectare.
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Hoje, o Estado já possui dez pólos produtores: goiaba, morango, citros, manga, coco, maracujá, banana, mamão, uva e abacaxi. O pólo de pêssego está sendo instalado.
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"Não só o produtor, mas todos os agentes da cadeia produtiva participam. São discutidos, por exemplo, preços mínimos com base nos custos de produção e, como o agricultor produz mediante contratos, a comercialização da safra é garantida", explica o pesquisador do Incaper.
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Fonte: OESP, 12/8/09 - Suplemento Agrícola - Fernanda Yoneya
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