terça-feira, 28 de abril de 2009

"Já me tomaram tudo"

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O que vão fazer agora?
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A dois dias da data-limite para a saída da Raposa/Serra do Sol, Quartiero, que tem duas fazendas na região, diz que só será possível desocupar até o dia 30 uma delas.
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Na outra, Quartiero afirma ter 400 mil hectares plantados à espera da colheita e quase 5 mil cabeças de gado. Por isso, ele estará lá no dia 1º de maio.

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Assim como ele, alguns produtores deverão resistir ao cumprimento da determinação do STF. Trezentos agentes da PF estarão a postos para uma desocupação forçada.

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"O prazo dado é inexeqüível. Já me tomaram tudo. O que vão fazer agora? É minha obrigação estar lá. Não vou deixar meus funcionários sozinhos.
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Sua esposa, Erecina, também reclamou: "Estão vendo que estamos saindo, mas insistem em pressionar. A gente não pode ser atropelado pela Justiça."

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Quartiero quer permanecer na reserva pelo menos até o fim de maio, para colher 60 mil sacas e encaminhar o gado até a fazenda de um amigo.
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A possibilidade de deixar a plantação e o material sob a custódia do governo federal não é sequer cogitada pelo produtor.
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"Se eu tirar as bombas, o arroz morre. A CONAB avaliou minha plantação em R$ 900 mil, mas vale pelo menos R$ 3,5 milhões”, questionou ele.
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O produtor justifica a demolição da sede e dos galpões da fazenda. "Vamos colaborar com a cultura indígena. Índio não gosta de viver em palhoça?", afirmou com toda razão.
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Fonte: Agência Brasil
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