quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Leitura indispensável

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Página 219 do livro "Tribalismo Indígena" que acaba de ser lançado pela Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda
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Os costumes “puros” dos antigos indígenas
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DESDE O SÉCULO XVIII, com Rousseau e sua teoria do “bom selvagem”, foi-se criando na mente daqueles que não conhecem de perto a vida dos índios uma idéia idílica sobre eles: pessoas sadias e com vida paradisíaca, sem egoísmos e outros vícios próprios das pessoas civilizadas.
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Para eles, seriam os silvícolas homens de sentimentos elevados, inocentes, bravos e leais, superando mesmo o tipo humano do cavaleiro medieval. Talvez nem carregassem o peso do pecado original, herança dos filhos de Adão.
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Na realidade, bem diferentes foram os habitantes encontrados aqui na América pelos descobridores e desbravadores. A História registra que não foram pequenas as dificuldades enfrentadas pelos abnegados e, muitas vezes, santos missionários.
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Tiveram eles de convencer os naturais da terra a adotar rudimentos de higiene; a abandonar a poligamia, a prática do infanticídio, a promiscuidade sexual, o costume de atacar outras tribos com o fim de capturar pessoas para fins antropofágicos; a deixar de roubar os bens alheios, incutindo-lhes as noções sobre o direito de propriedade.
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Incontáveis vezes tiveram os desbravadores e missionários que se defender de seus ataques ferozes. Até a bárbara prática do infanticídio era comum em diversas tribos. E ainda hoje, entre os índios menos aculturados, persistem muitos desses defeitos.
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Apesar disso, foi surgindo na Igreja, após o Concílio Vaticano II, uma corrente missionária que prega o oposto do que ensinaram o bem-aventurado Padre Anchieta e seus virtuosos confrades. Tal corrente de missionários “progressistas” chega a defender a tese de que os índios não devem ser catequizados. Pelo contrário, nós é que devemos aprender com eles.
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Fonte: Página 219 do livro "Tribalismo Indígena" que acaba de ser lançado pela Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda
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