terça-feira, 1 de abril de 2008

Todo cuidado é pouco no momento de empregar!

Parece que o Ministério do Trabalho quer colocar a etiqueta de “escravocrata” no produtor rural...

Ministério flagra 421 pessoas em condições degradantes

O grupo móvel do Ministério do Trabalho diz ter resgatado 421 trabalhadores em condições consideradas degradantes, em Quirinópolis (GO). Eles seriam originários de outros Estados e trabalhavam no plantio e corte de cana para a Agropecuária Campo Alto S/A. A ação ocorreu no dia 25/3/08.

Segundo o relato de fiscais, os trabalhadores rurais moravam em locais pequenos com um número excessivo de pessoas. O coordenador da ação, Welton Oliveira, diz ter flagrado uma casa de dois quartos e um banheiro onde viviam 18 pessoas. Segundo ele, as casas não passavam por limpeza.

Por sua vez, a Agropecuária Campo Alto nega que a ação tenha resultado no resgate de trabalhadores. Segundo a empresa, os trabalhadores decidiram em assembléia deixar a lavoura porque julgaram ser vantajoso receber os benefícios naquele momento, mas querem voltar a trabalhar lá.

A direção da empresa diz que as condições precárias de alojamento se restringiam a um grupo de 20 trabalhadores que alugou uma casa em Gouvelândia durante a reforma de um alojamento, sem o conhecimento da agropecuária.

Mesmo assim, os fiscais decidiram anular os contratos de todos os trabalhadores com vínculos de prazo determinado. A Agropecuária Campo Alto não recebeu ainda nenhuma autuação. Em Quirinópolis, ela emprega 2.000 pessoas trabalhando em condições adequadas.

Fonte: Folha de S. Paulo, 26/03//08.

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